Fado (Portugal) e Naamyam Cantonense

24~26/10 (5.ª-feira a Sábado); 20:00     Casa do Mandarim     Bilhetes: MOP 120

Fado:
Joana Veiga, Voz
José Manuel de Castro, Voz
Paulo Valentim, Guitarra Portuguesa
Bruno Costa, Guitarra Clássica
Vasco Sousa, Baixo Acústico

Programa a anunciar

Naamyam Cantonense:

Data

Programa

Intérpretes

24/10

Novos Panoramas dos Sítios Património de Macau I e II/ O Luto Nocturno por Pak Fu-yung

Macau Campo das Belas-Artes Chau Kong
Intérpretes: Chau Kong e Au Ieong Vai Han

25/10

Canção do Exílio/
O Encontro das Estrelas Gémeas

Associação de Ópera Chinesa Au Kuan Cheong
Intérprete: Au Kuan Cheong

26/10

Flores Caem em Julho/ O Ganso Selvagem Regressa/ “O Lorde Bao Julga o Vento que Sopra do Seu Chapéu” de A Troca do Príncipe pela Civeta

Associação de Arte Popular de Macau
Intérpretes:Ng Wing-Mui, To Shoi Wah e Tong Kinwoon

O Fado, expressão popular exclusiva da cultura portuguesa, surgiu em meados do séc. XIX, encontrando-se presente nos momentos de convívio e lazer e manifestando-se de forma espontânea, dentro e fora de portas. É já no séc. XX que o Fado conhece uma maior divulgação e nascem as primeiras companhias de fadistas profissionais, tornando-se posteriormente no símbolo nacional da música popular. A partir da década de 50, a fadista Amália Rodrigues conhece o estrelato e leva o Fado além-fronteiras, ocupando uma posição de destaque neste género até à sua morte. Nas últimas décadas, uma nova geração de jovens fadistas tem dado novo impulso ao Fado levando a que este fosse elevado a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2011.

As Naamyam Cantonenses (Canções Narrativas) eram originalmente cantadas por cegos, reflectindo a falta de esperança e a vida instável das classes mais baixas da sociedade. O seu método distinto de escrita é mais adequado às características linguísticas das populações do Delta do Rio das Pérolas. Após um período de apogeu nos anos 50, com a divulgação radiofónica, as Naamyam foram perdendo popularidade nos anos 60 com a ocidentalização da sociedade, resistindo apenas na Ópera Cantonense. Hoje em dia, os valores culturais e artísticos característicos da Naamyam Cantonense estão mais difundidos, sendo melhor compreendidos pelo público. As Naamyam Cantonenses foram inscritas na Lista Provisória dos Itens do Património Cultural Imaterial da R.A.E. de Macau em 2009 e na Lista Nacional do Património Cultural Imaterial em 2010.

Duas expressões de música popular ocidental e oriental juntam-se neste concerto único a não perder!

Duração: aproximadamente 1 hora e 45 minutos, incluindo um intervalo

Programa de Extensão do Festival Internacional de Música de Macau
CONVERSAS PRÉ-ESPECTÁCULO: Fado e Naamyam*