18 de março de 2006
Centro Cultural de Macau - Grande Auditório
150
Vitorino, Voz
Septeto La Habana 99
Raul Reyes, Voz e Bongos
Jorge Cervantes, Voz e Guitarra
Onelio Fernandes, Voz e Guitarra Cubana Tres
Osvaldo Pegudo, Guirro e Maracas
Alexys Rodriguez, Trompete
Dani Machado, Baixo
Angelo Firmino, Voz
Luz: Jorge Pato
Som: Luís de Freitas e Pedro Faria
À partida o son cubano parece pouco ligado à
tradição portuguesa. Vitorino prova o contrário no disco “La Habana 99”. Vestiu
a pele de “crooner” ao aceitar o convite do Septeto Habanero para cantar alguns
clássicos nesse álbum. Ao lado da mítica formação cubana, revive o tempo em que
boleros entravam pelas fronteiras portuguesas. Vinham de Madrid e punham a
dançar as cidades e vilas.
Pontuado ainda pela cultura africana, o son tem
notas dos escravos chineses de Macau que viviam em Cuba. Também esses ajudaram a
esculpir o som que embalava os sonhos de Vitorino há mais de 40 anos. Adormecia
ao som de boleros como “Guantanamera” ou “Las Tres Palabras” antes mesmo de ter
ganho fama com “Menina Estás à Janela” ou “A Leitaria Garrett”.
Duração: aproximadamente 1 hora e 30 minutos, sem
intervalo