La Bohème

Ópera em quatro Actos, baseada na obra de Henri Mürger “Scènes de la Vie de Bohème”

4 - 6/10/2002 20:00     Centro Cultural de Macau - Grande Auditório     380

Música: Giacomo Puccini
Libreto: Giuseppe Giacosa e Luigi Illica
Coro do Teatro da Ópera de Xangai
Maestro do coro: Zhang Jiemin
Orchestra Internazionale d’Italia
Direcção musical: Carlo Donadio
Encenador: Maurizio di Mattia
Produção: Teatro Massimo Bellini di Catania, Itália

Elenco:

Mimi

Ines Salazar/ Robin Follman (apenas 5/10)

Rodolfo

Raúl Melo/ Warren Mok (apenas 5/10)

Marcello

Marcin Bronikowski

Colline

Brian Jauhiainen

Schaunard

Guy Bonfiglio

Musetta

Donata Lombardi

Benoit/Alcindoro

Michael Rippon

Parpignol

Chi Li-ming

“La Bohème”


Robin Follman

Na Paris de meados do Séc. XIX, quatro jovens boémios – um poeta, um pintor, um músico e um filósofo, partilham o mesmo quarto humilde e frio. Rodolfo, o poeta, abre a porta a Mimi, uma jovem costureira, sua vizinha, que vem pedir uma vela para se alumiar. É amor à primeira vista.

No entanto, Mimi sofre da doença fatal do Séc. XIX, a tuberculose. Depois de uma romântica aventura num café de Paris, os apaixonados separam-se devido aos ciúmes injustificados de Rodolfo. Só se voltariam a reconciliar quando Mimi, já na fase terminal da sua doença, vem, com enorme esforço, bater à porta do mesmo quarto. Ao mesmo tempo, Marcello reconcilia-se também com uma anterior amante, a descarada e flamejante Musetta.

La Bohème pode bem ser a ópera mais amada de todos os tempos. Esta obra prima de Puccini é a combinação perfeita de uma terna história de amor com uma tumultuosa comédia, um espectáculo emocionante e uma trama de partir o coração. As melodias arrebatadoras e a brilhante orquestração são equilibradas por um cenário esplêndido, o mundo boémio da Paris dos anos 40 do Séc. XIX.


Maurizio di Mattia

O lendário Teatro Massimo Bellini di Catania, ilustre na história musical italiana, foi inaugurado em 1890 com a estreia da ópera Norma, da autoria do compositor que deu o nome ao teatro, que permaneceu imutável e representa hoje, mais do que nunca, um importante marco cultural. Tem atraído, em décadas recentes, a atenção do público e da crítica graças aos bem sucedidos festivais que tem organizado em honra de Belinni, assim como à elevada qualidade dos espectáculos que produz e apresenta, tendo recebido os mais famosos artistas líricos, como Beniamino Gigli, Tito Schipa, la divina Maria Callas, Mario Del Monaco, Giuseppe Di Stefano, Renata Scotto e Montserrat Caballé, entre outros.

Fundada em 1986, a Orchestra Internazionale d’Italia apresentou mais de 500 concertos sinfónicos e óperas, tanto em Itália como no estrangeiro, resultado da colaboração artística com músicos profissionais de todo o mundo, como Mtislav Rostropovitch, José Carreras, Luciano Pavarotti, entre outros, e maestros conceituados, como Salvatore Accardo, Marcello Viotti e Ignacio Yepes, entre outros. Realizou uma digressão pela França com Rostropovitch e encontra-se a realizar a sua terceira digressão pela China, no âmbito das Comemorações do 4.º Centenário da chegada de Mateus Ricci à corte imperial chinesa. Gravou já 44 CDs e recebeu o Prémio Europeu de Cultura. Apresentou-se no XV FIMM em “La Traviata”.



Ines Salazar

Ines Salazar (soprano) nasceu em Caracas, na Venezuela. Recebeu o prémio da melhor voz no Concurso Maria Callas, em 1990, e primeiros e segundos prémios nos concursos “Voci Verdiane”, “Toti dal Monte”, “Giacomoantonio” e “Mario del Monaco”. Tem-se apresentado nos teatros de ópera mais importantes do mundo, como o La Scala, o Teatro di Roma, o Deutsche Oper Berlin, o Teatro Real de Madrid, o Vienna Staatsoper, o Baltimore Theatre, entre outros, com cantores célebres, tais como Luciano Pavarotti e Juan Pons e com encenadores e maestros famosos, entre os quais Franco Zefirelli, Placido Domingo e Ricardo Mutti. Os seus compromissos futuros incluem 2 representações da ópera Tosca, com o Maestro Ozawa em Viena, em 2003, e com o New York Metropolitan Opera House, em 2004.


Robin Follman (soprano)



Raúl Melo

Raúl Melo (tenor), nascido em Havana, Cuba, é recipiente do Prémio “Melhor Tenor Lírico” no Concurso Alfredo-Kraus, em 1992. Após a sua estreia na Europa no Staatstheater Stuttgart, tem sido convidado para actuar nos teatros de opera mais importantes da Alemanha e de outros países da Europa, como o Deutsche Oper Berlin, Staatsoper Berlin, Opernhaus Dresden, Dublin Opera, assim como nos EUA, na Opera de Washington, Opera de São Francisco, Opera de Palm Beach, Opera de Seattle, etc. Para além destas actuações, tem também efectuados concertos nos EUA e na Europa.



Warren Mok

Warren Mok (tenor) tem feito uma carreira internacional com sucesso desde a sua estreia europeia em 1987, no Deutsche Oper Berlin. Tem-se apresentado frequentemente como artista convidado nos mais prestigiados teatros de ópera, como o Carnegie Hall, em Nova Iorque, o Royal Albert Hall, em Londres, o Berlin Philarmonie, o Royal Danish Opera, o Bilbao Opera, o Teatro Nacional de S. Carlos, em Lisboa e o Bergen Opera, assim como nos principais festivais, nomeadamente o Festival de Viena, o Festival de Wiesbaden, o Festival Martina Franca, entre outros, com um repertório operático de mais de 50 papéis diferentes. Tem actuado também em diversas óperas e concertos no Japão, Singapura, Malásia e Taiwan. Foi convidado para exercer o cargo de director artístico do FIMM, o qual exerce desde 2000.



Carlo Donadio

Carlo Donadio é natural de Roma, onde realizou a sua formação musical, tendo aperfeiçoado os seus estudos de direcção de orquestra com Leonard Bernstein, também em Roma, com K. Osterreicher, en Viena, e com G. Gelmetti, em Milão. Carlo Donadio tem trabalhado com alguns dos principais maestros de ópera do mundo, entre os quais G. Patané, G. Pretre e Y. Aronovitch, no Teatro da Ópera de Roma, no qual é actualmente maestro residente. Tem-se apresentado em Itália, França, Reino Unido, Suécia, Coreia do Sul e EUA.

Cantada em italiano com legendas em português, chinês e inglês

Duração: aproxim. 2 h e 30 m incluindo um intervalo

Actores para a Ópera “La Bohème